sexta-feira, 20 de julho de 2018

ODE AO ECLIPSE




Nas rédeas do castelo

submerso em pensamentos

acalora o sentimento

de finalmente estar aqui

Após tanto fugir



das noites infinitas

que nunca se dissipariam

observo as luzes

que corriam contra mim

mas não me viam



Gira à Lua das ruas

Girassóis sonoros já giraram

Girei



Dos eclipses totais

Medos terrenos

Dos eclipse lunares

Noites sangrentas

desesperos



O trago o gole o roubo

a raiva o soco a tapa

as espadas os dragões e os santos

meteoros sobre a noite estrelada



trânsitos vazios transitei

cortes profundos rasguei

para cores profundas ceguei

Até notar que lá no céu

Gira a Lua



Girei

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